Este será o terceiro ano vocacional promovido pela Igreja no Brasil e irá recordar os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país. A iniciativa surgiu à luz do 4º Congresso Vocacional do Brasil, realizado em 2019, que assumiu como compromisso a preparação de um projeto para celebrar as quatro décadas deste acontecimento que “favoreceu e ampliou o reconhecimento de que toda a comunidade cristã é responsável pela animação, cultivo e formação das vocações”, como explica dom João Francisco Salm, bispo de Tubarão, em Santa Catarina, e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados.
Para o coordenador do SAV na Diocese de Montenegro e no Rio Grande do Sul, o Ano Vocacional será também uma grande força na ação pastoral a nível regional, arqui/diocesano, paroquial e comunitário. Segundo ele, celebrar este tempo “É professar a fé em Deus que continua chamando a todos e todas a anunciar o Evangelho e a viver o Reino de Deus. É reafirmar, com esperança, o compromisso de todas as comunidades da evangelização com e das juventudes, às quais somos chamados(as) a animar”, completa Pe. Gabriel.
Dom João Francisco Salm destaca vários pontos que reforçam o contexto favorável para o Ano Vocacional. Em âmbito universal – com o Sínodo dos Jovens; as exortações apostólicas Christus Vivit e Gaudete et Exultate; o Sínodo 2022 (com o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”). Nacionalmente, com o 4º Congresso Vocacional; as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, com a proposta das Comunidades Eclesiais Missionárias; e a Ratio Nacionalis para a Formação de Presbíteros.
O padre Marciano Guerra, de Caxias do Sul, é vice-coordenador do Serviço no Regional e comenta que o Ano Vocacional certamente trará novas luzes acerca do acompanhamento dos jovens e adultos que estão no caminho do amadurecimento vocacional no Estado. “Essas iniciativas oferecem à toda Igreja uma energia renovada acerca daquele tema que é proposto. Também esse esforço de preparar e vivenciar este tempo recolhe todo o nosso esforço como Regional e Dioceses, na formação dos leigos, na integração com a vida religiosa. Que possamos viver esse Ano Vocacional do Brasil com todo o ardor”, completa.
Fonte: CNBB Sul 3