Igreja

RS: Diocese de Montenegro marca presença na Assembleia da Ação Evangelizadora do Regional Sul 3

A Assembleia da Ação Evangelizadora do Regional Sul 3 iniciou na manhã de quinta-feira, 10 de junho, pela primeira vez na história em modalidade virtual. Este ano, o tema central da Assembleia é Comunidades Eclesiais Missionárias, a partir da motivação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019 – 2023.

O encontro conta com mais de 100 participantes: os arce/bispos de todo o Estado, coordenadores de pastorais arqui/diocesanos, assessores e coordenadores regionais das pastorais e organismos, representantes das comissões de presbíteros, diáconos e leigos, coordenadores dos movimentos eclesiais e vigários judiciais dos Tribunais Eclesiásticos.

Participaram do encontro representando a Diocese de Montenegro:

– Dom Carlos Romulo – Bispo Diocesano;
– Pe Ludinei Marcos Vian – Coordenador Diocesano de Pastoral;
– Edoarda Scherer – Colegiado Pastoral – Ecumenismo Regional;
– Amanda Fetzner Efrom – Colegiado de Pastoral;
– Pe Eduardo Haas – Pastoral Carcerária – Regional Sul 3;
– Pe Neilor Schuster – Setor Juventude – Regional Sul 3;
– Pe Gabriel Zucki Bagatini – Coordenador – Serviço Animação Vocacional Sul 3;
– Pe Pedro Ritter – Liturgia e Canto (Momento de Oração);
– Pe Jonas Gomes – Liturgia e Canto (Momento de Oração);

Comunidades Eclesiais Missionárias

Para assessorar o primeiro momento da Assembleia, o grupo contou com a presença do Pe. Marcus Barbosa, Subsecretário Adjunto de Pastoral da CNBB. O convidado trabalhou especialmente o tema central Comunidades Eclesiais Missionárias, destacando que este é um termo próprio das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja Brasil para responder ao momento atual e que se torna base para qualquer planejamento da ação eclesial.

“Precisamos ressaltar a necessidade de recomeçar a partir de Jesus Cristo, a partir da Iniciação à Vida Cristã, da catequese de inspiração catecumenal, partindo do Jesus implícito para o Jesus explícito e apresentando Cristo pelo anúncio, pelo testemunho e pelos gestos”, apontou Pe. Marcus.

Ele ainda ressaltou de forma especial a urgência das urgências: uma pastoral de conjunto, que garanta a articulação dos nossos trabalhos e que tenha a comunidade como centro. “É necessário reconfigurar a paróquia, considerando a proximidade com as pessoas e as periferias geográficas e existenciais”, apontou o assessor.

Segundo ele, as comunidades eclesiais missionárias são pequenas no número de membros, articuladas em rede, inseridas na vida local, com ação missionária, assistencial e socioambiental.

Olhar para a realidade

Ainda na parte da manhã, os participantes tiveram a oportunidade de se reunir por Províncias Eclesiásticas e no grupo ampliado das Pastorais e Organismos, com o objetivo de perceber em cada realidade quais as iniciativas existentes para a experiência da formação de discípulos missionários.

Os grupos foram provocados pelas seguintes questões:

1) Sendo a comunidade casa do encontro, da ternura e da solidariedade, sustentada por 4 pilares, a saber: Palavra, Pão, Caridade e Missão, o que conseguimos realizar efetivamente em nossas arqui/dioceses, nesse tempo de pandemia?

2) Quais são os novos desafios apresentados pela pandemia que poderão ser integrados às ações já realizadas?

3) Quais são as sugestões para promovermos a revitalização de nossas comunidades e assumirmos a formação de pequenas comunidades eclesiais missionárias como prioridade da ação evangelizador?

Fonte: CNBB Sul 3