Dom Paulo Antônio De Conto
Paulo Antônio De Conto nasceu em 12 de outubro de 1942, em Jacarezinho, Encantado/RS, sendo o quarto dos 12 filhos do casal Rosina Francisca Pretto De Conto e Pio Luiz De Conto.
Aos seis anos de idade o menino Paulo começou seus estudos, em uma escola da comunidade, ao lado da Igreja. Estudou lá até os 11 anos, quando ingressou no Seminário em Arroio do Meio, permanecendo até concluir o ensino fundamental. Depois, foi para o Seminário de Gravataí, onde cursou o ginásio e o científico. Então, durante sete anos, esteve em Viamão, onde fez as faculdades de Filosofia e Teologia, dentro do seminário. Depois de ordenado padre, Dom Paulo começou sua atuação pastoral em Rio Pardo, como vigário paroquial, foi pároco em Pantano Grande, pároco da Paróquia da Conceição, em Santa Cruz do Sul, pároco na catedral de Santa Cruz do Sul, reitor do seminário maior da Diocese de Santa Cruz, em Porto Alegre e Vigário geral da Diocese de Santa Cruz. Em 1991, foi nomeado bispo da Diocese de Cáceres, no Mato Grosso.
Dom Paulo foi ordenado bispo em 15 de setembro de 1991 e logo depois tomou posse em Cáceres, onde ficou durante sete anos, quando foi transferido para Criciúma/SC, para ser o primeiro bispo daquela Diocese. Lá permaneceu por 10 anos. Em 2008, foi novamente transferido para ser o primeiro bispo da Diocese de Montenegro, recém-instalada. Em julho de 2015 foi nomeado pelo papa Francisco para ser administrador apostólico da Arquidiocese de Passo Fundo/RS, cargo que desempenhou durante 6 meses, concomitantemente à Diocese de Montenegro. Em outubro de 2017, ao completar 75 anos, Dom Paulo De Conto entregou a sede diocesana de Montenegro a Dom Carlos Romulo, então bispo coadjutor, tornando-se Bispo Emérito da Diocese de Montenegro.
Solícito ao chamado de Deus e obediente à Igreja, em janeiro de 2020 foi nomeado pelo Papa Francisco, Administrador Apostólico da Diocese de Nova Friburgo/RJ, onde permaneceu até julho do mesmo ano.
Reside atualmente em sua residência particular em Montenegro.
Nascimento: 12/10/1942
Ordenação Presbiteral: 13/07/1968
Consagração Episcopal: 15/09/1991
Lema Episcopal: “Mihi Vivere Christus” – “O meu viver é Cristo” (Fl 1, 21)
Brasão Episcopal
Brasão ou Escudo do bispo é um sinal de identificação do pastor com o povo que ele quer defender e conduzir. À luz dessa realidade, o presente Escudo Episcopal é expressão visual do lema que anima um programa de vida.
Insígnias Episcopais: chapéu prelatício verde forrado de vermelho com três fileiras de borlas e cruz processional de ouro.
Vinculado ao lema episcopal, no qual Cristo é o supremo apanágio deste pastor, o ípsilon é a cruz grega representativa de Jesus Crucificado, sendo, portanto, a peça principal do Escudo.
O campo azul superior é Mariano, traduz o plano transcendental da salvação que tem como fiadora Nossa Senhora: Mãe de Deus e da Igreja, Rainha do Universo e da Nova Evangelização.
Imitando a vida temporal, o vermelho das vicissitudes faz alusão a São Paulo, cujo nome tomou o bispo no seu Batismo, que adota por divisa palavras paulinas, basilares e constantes da Carta aos Filipenses.
A aliança com Deus e com os irmãos está simbolizada nas três argolas, também expressivas da fidelidade.
Complementam a emblemática da vida terrena, o trevo firmado no escudete de prata e os peixes, ambos litúrgicos e também ecológicos. Estas duas figuras, respectivamente da flora e da fauna, são elementos da vida terrestre. O trevo representa a Santíssima Trindade. Os peixes vindos da água – símbolo de vida – representam a Eucaristia e a partilha dos alimentos.
Palavra de Deus e Eucaristia são fontes de espiritualidade, testemunho, evangelização e inspiradoras do lema “Mihi vivere Christus“.