Jubileu dos Ministérios Litúrgicos será com a Missa do Crisma
Dentro da mística da Igreja, a liturgia é a atualização do Mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, levando a comunidade de fé, em oração, a se reunir em comunhão. E, para fazer acontecer esta mística, há muitas pessoas envolvidas em diferentes ministérios. Entre eles o da presidência, o do diácono, dos leitores, dos acólitos e ainda o ministério da música e ministério da distribuição eucarística. Na Diocese de Montenegro, o Setor Liturgia compreende equipes de música, leitura, os ministros extraordinários da Sagrada Eucaristia e também a Arte Sacra, compreendido como espaço de liturgia. Todas estas pessoas estarão reunidas para viverem o seu Jubileu da Esperança na próxima quarta-feira, 16/04, junto à Missa do Crisma.
Neste ano de
Jubileu, diferentes segmentos são convidados a vivenciarem a experiência, sob o tema da esperança. Na
Diocese de Montenegro, as experiências jubilares começaram com o
Jubileu do Clero, ocorrido no início de março, na cidade de
Roca Sales. Depois, houve uma grande mobilização na cidade de
Portão, dia 30 de março, no
Jubileu dos Catequistas, reunindo cerca de mil pessoas. Agora, nesta quarta, é a vez dos
Ministérios Litúrgico.
O Jubileu dos Ministério Litúrgico não acontece junto à Missa do Crisma por acaso. Também chamada como “missa dos Santos Óleos”, é o momento do ano em que todo o povo da Diocese se reúne na Catedral. Solene, a celebração é repleta de momentos importantes, como renovação das promessas batismais de toda a comunidade e dos próprios padres, que ainda renovam seus votos sacerdotais. Também é a ocasião em que são perfurados e preparados os óleos a serem usados na unção em diversos Sacramentos. E, como em toda missa, a liturgia é parte do ambiente para este grande momento em que toda a Diocese se reúne em comunhão.
Acolhida especial
A Missa do Crisma está inserida na Semana Santa e também abre as celebrações pascais. Na Diocese de Montenegro, já durante a tarde da Quarta-Feira Santa, 16/04, todo o clero se reúne na Cúria Diocesana para um momento de formação. Mais ao fim da tarde, todos os padres sobem até a Catedral, onde é realizada uma celebração penitencial, num momento de extrema espiritualidade entre os religiosos e reconciliação.
A partir das 19h, ocorrerá uma acolhida especial a todas as equipes de liturgia das paróquias que se dirigem à Catedral. “É um momento importante, de muito afeto, onde os padres recepcionam as comunidades já no jardim da Catedral. Neste ano, haverá uma atenção ainda mais especial às equipes de liturgia que estarão chegando”, detalha o Pe. Jonas Gomes, coordenador diocesano de Pastoral.
Às 19h30min, terá início a missa. E, ao fim da celebração, serão entregues os frascos de óleos já perfumados e abençoados. Fortalecendo a experiência de viver o Jubileu da Esperança, neste ano, três representantes das equipes de liturgia de cada uma das paróquias, juntamente com o pároco, receberão solenemente os frascos. Na saída da Catedral, toda a comunidade receberá uma lembrança deste momento, um pãozinho. “Pensamos que o pão simboliza o alimento e a Eucaristia, relaciona-se ainda com a comunhão e com a liturgia”, explica Pe. Jonas.
Um caminho para celebração do Ressuscitado
Embora, na vida prática em comunidade, saibamos o que é, conceituar liturgia não é tarefa fácil. Para o bispo da Diocese de Montenegro, Dom Carlos Romulo, o tema do Jubileu 2025 nos ilumina e pensar num dos sentidos da liturgia. “A liturgia é um grande espaço de esperança, através do qual celebramos o Ressuscitado. São os sinais litúrgicos que nos mostram este caminho”, explica.
Dom Carlos ainda destaca que a liturgia é um encontro das pessoas com o Ressuscitado. “Vivemos isso em cada celebração, em cada liturgia”, reforça. E esta reunião de mistérios? Para o bispo, é mais um exemplo de encontro, sendo essas as pessoas que se unem para criar o ambiente de acolhida ao próprio Cristo. “É na liturgia que Ele se faz presente a todos. A todos, todos que estão ali naquele momento, participando da celebração”, finaliza.
Conchas celebrativas do Jubileu da Esperança
Um jubileu também deve ser lembrado. Assim, como ícone do Jubileu dos Ministérios Litúrgicos, cada uma das 30 paróquias da Diocese de Montenegro levará uma lembrança: uma concha dourada com a inscrição do Jubileu da Esperança 2025. Na tradição cristã, a concha simboliza o batismo, a peregrinação, a ressurreição, a Virgem Maria e a pureza. No brasão da Diocese também há uma concha, que, nesta simbologia, tem ligação direta com o padroeiro, São João Batista e com o próprio Sacramento do Batismo.
