Passado o tempo de luto pelo
Papa Francisco, a
Igreja inicia o ritual para escolha de um novo pontífice nesta quarta-feira, 7 de maio de 2025. O conclave, processo de eleição de um novo líder da a
Igreja Católica, na forma como conhecemos, tem origem no século XIII. Mas, como bem aponta
Marcus Tullius, mestre em Comunicação e coordenador de comunicação da Cáritas América Latina e Caribe, em
artigo publicado pela Diocese de Montenegro, é um processo que “foi sendo refinado ao longo dos séculos como um processo de discernimento que pressupõe recolhimento e segredo. Os cardeais são isolados do mundo externo. Não podem usar celulares, acessar redes sociais ou dar entrevistas. Estão ali, fisicamente reunidos, espiritualmente voltados à escuta e à votação”.
É neste momento que a Igreja se recolhe à tradição, porque se acredita que é no interior desta liturgia que o Espírito Santo há de agir e, tal qual encorajou os apóstolos a seguirem a missão, conduz o Colégio Cardinalício ao melhor nome, ao novo papa. Enquanto se vive este tempo de espera na Igreja, somos convidados a deixar de lado o imediatismo, a pressa e a ânsia do anúncio de um novo pontífice. Mais do que apostar em que cardial será elevado a papa, somos chamados a nos unirmos a estes homens da Igreja em oração.
É neste sentido que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) anunciou uma campanha de oração pelo conclave. O movimento teve início na terça-feira, dia 6 de maio. A iniciativa “conclave: tempo de oração” convida fiéis de todo o país a se unirem em oração pelos cardeais que escolherão o novo Papa. A CNBB reforça a importância do momento para a Igreja e propõe que comunidades, paróquias e famílias participem com a oração pelo período da Sede Vacante.
Veja a oração proposta pela CNBB e se una neste momento de vigília.