Diocese

Crônicas pastorais: um domingo diferente no Seminário

“Como eu vos amei, assim também vós deveis amar uns aos outros” (Jo 13,34b).
 
No último domingo, dia 18 de maio, no Seminário Maior São João Batista, em Viamão, aconteceu o encontro anual das famílias. É um momento em que abrimos as portas desta casa dos jovens, que estão na etapa do discipulado e configuração, aos seus parentes. É sempre um encontro muito esperado e, com carinho, muito bem preparado.
 
Normalmente, nos sábados e domingos, o Seminário fica silencioso, pois tanto o reitor, padre Gabriel Zucki Bagatini, como os seminaristas, que são de nossa Diocese de Montenegro e da Diocese de Caxias dos Sul, vão para suas atividades pastorais. Mas, neste específico final de semana todos permanecem para celebrar e confraternizar no convívio uns com os outros e com as suas famílias.
 
O encontro começou no sábado, quando praticamente todas as famílias foram chegando e se integrando no ambiente do Seminário. Muitos diálogos, momentos de oração e o preparo das refeições que sempre se torna também um momento de Comunhão. Nestes dias, o Seminário é iluminado pelo convívio familiar. Alegria, também, pela presença da mãe do Pe. Gabriel, senhora Sirlei, Sirlei Maria Zucki Bagatini.
 
O domingo começa com o despertar, o café, e um momento descontraído de diálogo entre as famílias, o bispo e o reitor, enquanto os seminaristas preparam a liturgia, os cantos para a Missa e o ambiente para o almoço festivo. Como nos dias de semana, contamos com o carinho da cozinheira, a senhora Janete e a disponibilidade do Evair, que é funcionário do Centro de Formação Presbiteral.
 
Um importante momento do processo formativo 
 
O que significa este tipo de encontro no processo formativo dos nossos seminaristas? Significa que o chamado de Deus, que chega aos ouvidos e coração de cada jovem, também toca a vida da sua família. Cada seminarista traz a fisionomia de sua família. Estes encontros revelam aquilo que foi para Jesus, os 30 anos em Nazaré, com José, Maria e seus familiares. É também uma oportunidade para que cada família fortaleça a sua vocação e missão. A família de cada padre e de cada seminarista, aos poucos, vai se tornando família de todos os padres e seminaristas.
 
"Cada seminarista traz a fisionomia de sua família. A família de cada padre e de cada seminarista, aos poucos, vai se tornando família de todos os padres e seminaristas".
 
O Evangelho que escutamos juntos neste domingo nos chamava a amar como Jesus amou. Portanto, num ambiente familiar e num seminário que se torna uma grande família, somos chamados a ter em nós “os mesmos sentimentos que haviam em Cristo Jesus” (Fl 2,5).
 
Fica o convite a estarmos sempre em sintonia com os nossos seminaristas e suas famílias através de nossas orações.
 
+ Dom Carlos Romulo
Bispo diocesano de Montenegro

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