A devoção aos santos é uma grande riqueza da Igreja Católica. Muitas vezes participamos em nossas comunidades das festas dos nossos padroeiros e, geralmente, nas paróquias temos até vários dias de celebração. Mas por que esse nome de padroeiro ou patrono? E se eu pedir algo para o meu patrono, terei mais chance de ser atendido?
Primeiro, uma parte importante da nossa formação catequética deveria ser o entendimento da maravilha que significa a vida em Cristo, a santidade à qual estamos chamados.
Os Santos são aqueles que com suas vidas purificadas estão ao lado de Deus e que podem nos comunicar os tesouros da graça (Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 949-959 e 1474-477). Podemos dizer que a Igreja alcança as pessoas que estão no Céu e no Purgatório.
Sendo assim, com a nossa vida de oração podemos gerar um canal de relacionamento com Deus e os santos. Justamente os santos nos mostram algumas características da vida cristã que vão sendo respostas para as nossas experiências. Neste relacionamento vai surgindo a devoção.
Os patronos surgiram desta mesma maneira!
A palavra vem de patronariu, patronus (latim) e significa defensor, aquele que defende. Já em algumas passagens da Sagrada Escritura esta função protetora era atribuída ao Anjos (olhe lá em Dn 10,13-20). E os primeiros cristãos tinham o costume de invocar os santos para que ajudassem em sua vida de fé diante das dificuldades que enfrentavam. Quando em uma localidade um santo era invocado por muitas pessoas ele se tornava o padroeiro daquele lugar. Na história da Igreja este fato tornou-se muito comum no século VII.
Uma verdade de fé muito importante e que não podemos esquecer é que todos os bens espirituais (as graças que pedimos) vêm de Deus, por meio de Cristo. Não podemos rezar mais a um santo do que a Deus, mas com tudo que acontece nessa vida, e na outra que virá, é sempre bom ter um amigo por perto, pois ele pode nos ajudar, lembrando a Deus das nossas necessidades. Imagina se você for amigo da Mãe Dele: nossa, isso pode pesar!
Fonte: a12.com